29 de abril de 2010

"The science of sleep" - informações

Realizado por: Michel Gondry
Escrito por: Michel Gondry
Elenco: Gael García Bernal, Charlotte Gainsbourg, Alain Chabat, Miou-Miou, Emma de Caunes, Aurélia Petit e Sacha Bourdo
Música de: Jean-Michel Bernard
Cinematografia: Jean-Michel Bernard
Editado por: Juliette Welfling
Distribuido por: Gaumont (France), Warner Independent Pictures (US)
Duração: 106 minutos
Traduzido em: francês, inglês e espanhol
Orçamento: 6000000 doláres
Receita: 14626386 dólares

Curiosidades:
- Classificação de 7,5 estrelas em 10, de acordo com o IMDb;
- Estreou em portugal a 16 Novembro 2006;
- Ganhou o prémio de melhor música (UCMF Film Music Award) em 2007 no Cannes Film Festival
- Ganhou o prémio de melhor visual no Chlotrudis Award.

"The science of sleep" - o filme



   “The Science of Sleep” conta a história de Stéphane (Gael Garcia Bernal), um desenhista mexicano (e inventor nas horas vagas), que vai a França morar com sua mãe por conta de uma promissora oferta de trabalho – que logo se revela um chato emprego de “montador” de calendários.
   Desde criança, Stéphane sempre teve sonhos quase reais, e com o passar do tempo, isso foi se aprofundando e passa a conviver cada vez mais com a presença desses sonhos na vida real. Num dos seus sonhos é apresentador da “Stéphane TV”, um programa sobre a sua vida, em que também ensina a “ciência do sono”.
   A premissa da história, no entanto, dá-se na relação de Stephane e sua vizinha Stéphanie (Charlotte Gainsourg), e na quase obsessão dele em tentar conquistá-la. E é nos seus sonhos que ele procura soluções para que Stéphanie possa ser bem mais que sua amiga, já que na “vida real” ela não parece disposta a encarar um relacionamento com uma pessoa tão insegura, e demais atormentada.
   O filme carrega elementos “fantásticos” o tempo todo. São nuvens de algodão que pairam no ar com a música, papel celofane que sai da torneira como água, máquina do tempo de 1 segundo para trás ou para frente... E o diretor e roteirista Michael Gondry mais uma vez enche-nos de surrealismo!
Gael até actua bem enquanto Stéphane é apresentador da TV, e por todas as vezes que deve agir como “pessoa excêntrica”, mas não convence quando a fragilidade de Stéphane é colocada em evidência, e acaba por surgir muito caricato.
   O que falta mesmo ao filme é ritmo, algo para acompanhar o comportamento de Stéphane, os momentos de fantasia, aqueles outros em que tudo se mistura. Em “The Science of Sleep” as coisas acontecem como “se nada tivesse acontecido”, e embora a ideia deva ser mesmo esta, aqui isso faz realmente falta.
   Definitivamente, é um filme para poucos, pois apresenta-se muito caricato e invulgar.

21 de março de 2010

Abordagem psicológica dos sonhos

Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados correctamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente. Por isso, o sonho demonstra sempre aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura, sua gramática, etc). O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

2 de fevereiro de 2010

Sono REM

   O sono R.E.M., ou rapid eye movement (movimento rápido dos olhos), é a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais vívidos. Durante esta fase, os olhos movem-se rapidamente e a actividade cerebral é similar àquela que se passa nas horas em que se está acordado. As pessoas acordadas durante o sono REM, normalmente, sentem-se alertas, com maior índice de atenção e refrescadas, ou mais dispostas e prontas para a actividade normal. Os movimentos dos olhos associados ao REM são gerados pelo NGL do Tálamo e associados a ondas occipitais. Durante o sono REM o tônus muscular da pessoa diminui consideravelmente.


Duração dos sonos REM:
-> durante uma noite de sono, uma pessoa normalmente tem cerca de 4 ou 5 períodos de REM, que são bem curtos no começo da noite e mais longos no final;
-> o tempo total de sono em REM ronda os 90 a 120 minutos por noite para adultos;
-> um bebé recém-nascido dorme mais de 80% do tempo total de sono em sono REM, enquanto uma pessoa de 70 anos dorme menos de 10% em sono REM. A média para adultos jovens é 20% do tempo total de sono ser em sono R.E.M.

15 de dezembro de 2009

Pequenas curiosidades

A Alexitimia (ou Aleximia), é um transtorno mental ou psicológico caracterizado pela dificuldade de expressar e identificar as próprias emoções e pela incapacidade de sonhar.

Cegos também sonham: pessoas que se tornaram cegas após o nascimento podem ter sonhos com imagem. Pessoas que nasceram cegas não vêem quaisquer imagens, mas também têm sonhos vívidos envolvendo seus outros sentidos como sons, cheiro, toques e emoções. É difícil para uma pessoa que vê imaginar, mas a necessidade de sono é tão forte que o corpo é capaz de lidar com praticamente todas as situações físicas para que isso aconteça.


Sonhar previne psicose: num recente estudo, os alunos que foram acordados no início de cada sonho, mas ainda conseguiram dormir por mais 8 horas, enfrentaram dificuldade de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas 3 dias. Quando finalmente foi permitido seu sono, recuperando o tempo perdido, aumentaram consideravelmente o percentual gasto na primeira fase.



Você esquece de 90% dos seus sonhos: depois de 5 minutos acordado, você esquece metade dos seus sonhos. O famoso poeta, Samuel Taylor Coleridge, acordou de uma manhã, depois de ter tido um sonho fantástico – pegou uma caneta e papel e começou a escrever a “visão de um sonho”, no qual tornou-se um dos mais famosos poemas ingleses: Kubla Khan. Parte do poema havia sido escrito (54 linhas para ser mais exato), quando ele foi interrompido por uma pessoa. Coleridge voltou ao seu poema, mas não podia lembrar o resto do seu sonho. O poema nunca foi concluído.


Pessoas que deixam algum hábito tem sonhos mais vividos: pessoas que fumaram por um longo tempo, e pararam, relataram ter sonhos mais vividos do que o normal. Além disso, de acordo com o “Jornal de Anomalias Psicológicas”, num grupo de 293 fumadores em abstinência entre 1 e 4 semanas, 33% relataram ter pelo menos 1 sonho que envolvia tabaco. Na maioria dos sonhos, os indivíduos eram capturados pelos próprios fumadores e sentiram fortes emoções negativas, como pânico e sentimento de culpa.




Segundo alguns estudos feitos pelas universidades americanas, estímulos externos intervém de forma directa nos nossos sonhos, sejam cheiros, ruidos, toques ou outros quaisquer estímulos que intervém nos nossos sentidos.



Pesquisas indicam que sonhar durante o sono REM causa ereções nos homens e aumenta o fluxo de sangue vaginal nas mulheres, não importando o conteúdo do sonho.



Pessoas não sonham emquanto ressonam.

12 de dezembro de 2009




"O que vejo, o que sou e suponho não é
mais do que um sonho num sonho."
(Edgar Allan Poe)


"Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos."
(William Shakespeare)